Após
a leitura do texto sobre Mídia-Educação no contexto escolar,
fazendo um mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas
de Ensino Fundamental em Florianópolis, percebi que a realidade de
lá não é muito diferente das ações do nosso município.
Quando
nos tempos da nossa formação, não existia tantos recursos como
temos agora. No texto, Belloni diz que “Ao interferir nos modos de
perceber o mundo, de se expressar sobre ele e de transformá-lo,
estas técnicas modificam o próprio ser humano”. Estamos rodeados
de tecnologias e nossos alunos mais ainda, pois estão vivendo este
momento. Então se está ao alcance deles cabe também a escola
trabalhar com estes meios e tirar proveito para o progresso do aluno,
levando-os a trabalhar e principalmente refletir sobre o que ele pode
tirar de positivo desses meios, transformando o nosso aluno em um
cidadão ativo, reflexivo, pensante, criador, capaz de discernir as
coisas boas que podem ser utilizadas nessa era tecnológica.
Concordo
com Buckingham quando diz que a alfabetização/letramento nas mídias
é tão importante para os jovens como as formas mais tradicionais de
alfabetização/letramento em relação aos textos impressos, pois se
a escola não trabalhar dessa forma, o aluno acaba ficando
desmotivado, considerando que a escola esta fora da realidade atual.
É
hora dos professores se conscientizarem que não há mídia que não
possa ser usada na escola, tudo depende da vontade do professor mas
principalmente a vontade política em equiparmos as nossa escolas
para este trabalho.
Acredito
que, se Sílvio Costa fizesse uma análise do trabalho do nosso
município, diria que estamos caminhando para poder criar este
vinculo entre diferentes alfabetizações para que o nosso aluno
sinta interesse nas aulas e, melhor ainda, possa fazer uso dessa
tecnologia em proveito próprio, fazendo a diferença tanto no seu
futuro pessoal como profissional.
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